Por mais estranho que pareça o título, esta tradição é mesmo verídica.
Este chocante ritual é praticado em pequenas localidades das regiões de Maharashtra e Karnataka, na Índia. Consiste em largar um bebé (de cada vez) da varanda de um templo (de uma altura de 9 a 10 metros), sendo a sua queda amparada por vários homens, através de uma manta esticada. Assim que o bebé aterra na manta, é depois entregue à mãe (a berrar de medo e susto, claro está!).
Esta tradição poderá ter mais de 500 anos. Diz-se que é praticada por casais que são abençoados com uma criança depois de fazer um voto no templo de Sri Santeswar perto de Indi, no estado de Karnataka (entre outros locais onde se pratica). O ritual é praticado anualmente por muçulmanos e hindus.
O ritual ocorre na primeira semana de dezembro, e acredita-se que traz saúde, prosperidade e sorte para os recém-chegados. Cerca de 200 bebés são "lançados" por seus pais anualmente, enquanto multidões cantam e dançam. A maioria dos bebés tem menos de dois anos de idade.
Ativistas que lutam pelos direitos humanos têm tentado proibir o ritual, algo que se concretizou em 2011, no entanto, o ritual voltou a ser realizado desde então.
Quem vai à Madeira e não sai do Funchal? A Mochileira, e já por duas vezes! Loucura, certo? Vá eu explico, tanto na primeira como na segunda vez, a deslocação à Madeira aconteceu por motivos de trabalho. Tenho desculpa, não é? Vontade de explorar a ilha e mesmo de ir até Porto Santo, não me falta!
Então, no pouco tempo em que há a possibilidade de ir andar a pé, eu e a minha colega optámos por deambular pela cidade. Se de um modo geral, a cidade do Funchal parece ter demasiada construção, tem também alguns lindos recantos.
Começo por enumerar aqui o Mercado dos Lavradores, local onde se podem apreciar várias variedades de bananas, maracujás, flores, frutas e flores cristalizadas. Os preços são um pouco proibitivos, mas vale a pena a experiência. No piso de cima podem sempre encontrar preços mais em conta! Um dos produtos que adoro é o gengibre cristalizado, experimentem se tiverem a oportunidade!
Para os apreciadores de street art recomendo um passeio pela zona antiga. As portas pintadas são lindas.
A arquitetura e o contraste entre o novo ou o recuperado e o velho ou por recuperar, que ainda assim mantém a sua beleza!
O mar, claro está!
Os edifícios e a calçada com pedra vulcânica.
E houve ainda tempo para um episódio peculiar. Tínhamos algumas horas, pelo que depois de pesquisar várias alternativas chegámos à conclusão que daria para ir e vir de autocarro até à Ribeira Brava! Quando estávamos a entrar no autocarro, o condutor disse que o autocarro que ia pela via rápida já vinha aí e se tínhamos a certeza que queríamos ir naquele que era lento. Nós respondemos que sim, e lá fomos, encosta acima e abaixo, ora subindo, ora descendo, por estreitas estradas que às vezes deixavam os cabelos em pé. Valeu a pena, pois assim deu para perceber como é a geografia da ilha, mas foi realmente lento! Quando chegámos à vila, demos a volta em 10 minutos e ainda lá estavam os autocarros que esperavam pelo horário de partida, pelo que voltamos logo de seguida (também estava a chover!), mas desta vez pela via rápida!
P.S. Não, não aterrei no aeroporto Cristiano Ronaldo. Talvez para a próxima!
Os casamentos na Comunidade Tidong da Indonésia têm que obedecer a determinadas tradições e rituais, sob pena de se abater sobre o casal recém-casado alguma terrível tragédia.
Em primeiro lugar, o noivo só pode ver a cara da noiva após lhe cantar diversas canções de amor! Até aqui tudo bem, a não ser que a noiva tenha o azar de ele ser um péssimo cantor, aí esta amorosa tradição pode-se tornar uma verdadeira tortura! Assim que o ritual musical tenha sido cumprido, a cortina que separa o casal é levantada, possibilitando que se possam ver.
Em segundo lugar, e esta constitui a tradição mais estranha, uma vez casados, o casal não pode ir à casa-de-banho para fazer as suas necessidades fisiológicas, durante três dias. O não cumprimento destes três dias, segundo o povo Tidong, pode causar tragédias como casamento quebrado, infidelidade ou morte dos seus filhos em idade jovem. Desta forma, várias pessoas vigiam o casal, permitindo-lhes apenas o consumo de uma limitada quantidade de água e comida. No final dos três dias, são banhados e é-lhes finalmente permitido voltar à vida normal.
Espero que estes casais estejam verdadeiramente enamorados, pois, quem estaria disposto a passar por tal privação apenas para casar?
Niue é uma ilha do Pacífico, sendo um dos países mais pequenos do mundo. Está associado à Nova Zelândia embora se localize a 2400 km desta (a noroeste).
O que é curioso acerca deste país são as suas moedas. Antes da introdução do dólar da Nova Zelândia usavam a libra esterlina como moeda corrente legal. Em 2001, o governo de Niue emitiu um conjunto de 5 moedas de "Pokemon" (Pikachu, Meowth, Squirtle, Bulbasaur e Charmander). O sucesso foi imediato, sendo que o caso mais famoso foi a moeda "Pikachu" de 1 dólar que fez notícia por todo o mundo.
Mas não pensem que se ficaram apenas pelo Pikachu, há moedas da Disney, há moedas do Star Wars,... estas moedas tornaram-se o paraíso para os colecionadores, que fazem com que o seu valor comercial seja muito superior ao valor facial.
A questão é mesmo decidir se querem pagar com o Rato Mickey, com o Pikachu ou com o Yoda, entre outras curiosas moedas! Há para todos os gostos!
Estive recentemente nesta vila e no seu castelo. Achei um lugar tão bonito que não podia deixar de o registar aqui. No dia que visitámos o castelo estava uma manhã de nevoeiro, o que não permitia ter uma vista abrangente para o território em volta. Na mesma tarde desse dia, no entanto, o sol brilhou possibilitando olhar para o horizonte!
O nevoeiro, apesar de não permitir grandes vistas, acrescentou uma certa mística e magia, as fotografias ficaram lindíssimas devido a isso.
A história de Marvão, pelo menos o que se conhece, remonta ao século X, altura em que foi mencionada pelo historiador cordovês Isa Ibn Áhmad ar-Rázi como por Fortaleza de Amaia e por Fortaleza de Amaia-o-Monte, isto porque ali perto existem os vestígios da cidade romana de Amaia.
O castelo foi ao longo dos séculos palco de muitas batalhas, pois, a sua localização era considerada muito estratégica. No período da reconquista, na sua campanha de 1160/1166, o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, terá conquistado Marvão, embora não se saiba se foi definitivamente, uma vez que a contra-ofensiva de Almansor ocorreu entre 1190/1191, até à linha do Tejo. Essas batalhas foram durante a Crise de 1383-1385, Guerra da Sucessão de Espanha (1704-1712), Guerra dos Sete Anos (1756-1762), Guerra das Laranjas em 1801, Guerras Peninsulares (1807-1811), Guerras Liberais (1832-1834), entre outras.
Em Marvão podemos visitar a fortificação, andar pelas muralhas, apreciar a arquitectura, as igrejas, e aproveitar a vista nos dias em que o céu está limpo!
Vista da muralha
Outra vista da muralha, em que ela subitamente desaparece envolta em nevoeiro
Entrada para a fortificação (o preço é apenas 1,5€)
Uma das cisternas do castelo, extremamente bem preservada
A Mochila Vermelha está quase a fazer um ano! Apesar da dificuldade em conciliar o tempo, sempre que possível gosto de vir cá partilhar algumas vivências e experiências.
Estando em modo de celebração, estou a pensar fazer algumas mudanças no blog. Uma delas é esta rúbrica das curiosidades culturais.
A primeira curiosidade contemplada é a batalha de foguetes na pequena vila de Vrontados na ilha grega de Chios. Esta tradição chama-se Rouketopolemos, ou seja, batalha de foguetes.
Nesta vila existem duas igrejas Agios Markos e Panagia Erithiani que se localizam frente a frente, sendo separadas por uma ravina. Em cada Páscoa, os membros rivais tentam tocar o sino da igreja oposta ... com foguetes. Os foguetes são varas de madeira carregadas com uma mistura explosiva contendo pólvora, estes são lançados a partir de plataformas ranhuradas. Os impactos diretos em cada igreja são supostamente contados no dia seguinte para determinar o vencedor, mas cada paróquia invariavelmente reivindica vitória sobre a outra. O resultado deste aparente desacordo é que ambas as paróquias concordam em resolver a contagem no próximo ano, e a rivalidade é assim perpetuada. A origem deste evento não é clara, mas de acordo com a tradição local acredita-se que ela remonta à era otomana.
Eu espero mesmo que a pontaria seja boa, caso contrário nem sei se considero isto uma tradição ou uma selvajaria! Vamos ver se estas igrejas vão aguentar levar com os foguetes por muitos mais anos. A boa notícia é que a Páscoa está quase aí, por isso quem quiser participar que se apresse!
O que costumam fazer numa ocasião especial? A maioria das pessoas gosta de assinalar essas datas com a ida a um restaurante. Hoje trago-vos uma sugestão para esse dia especial.
Este é um restaurante que conjuga o glamour, a simplicidade, a simpatia e a qualidade da comida. É a escolha perfeita para uma noite de romance, para celebrar aquela data inesquecível ou apenas porque sim!
Ao entrarem no restaurante serão recebidos por uma equipa jovem, dinâmica, muito simpática e atenciosa. O menu oferece uma variedade de entradas, pratos de peixe, carne e sobremesas. Tudo é confeccionado com produtos frescos e de elevada qualidade. O preço praticado é o habitual para a zona da Marina de Vilamoura. A carta de vinhos oferece excelentes opções.
Deixo-vos algumas fotografias para vos deixar com água na boca!
Sugestão de Entrada - Gravlax de Salmão
Sugestão de peixe - Atum com sementes de sésamo e legumes salteados
Sugestão de carne - Magret de Pato
Sugestão de sobremesa - Cheesecake de Morango
E muitas mais :)
Neste restaurante há também a preocupação em oferecer opções de pratos vegetarianos.
Para saberes mais sobre este restaurante e ter acesso a mais fotografias clica aqui.